Representantes de diversas entidades da sociedade civil, ligadas a preservação do meio ambiente, das florestas, dos biomas, e também, os interessados com a configuração do texto do novo Código Florestal, que tramita no Senado, estiveram presentes.
O secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, recém-nomeado para bispo auxiliar da arquidiocese de Brasília destacou, em seu pronunciamento, a necessidade de que o novo Código Florestal esteja adequado para as gerações futuras. “O Código deve ser pensado para além de nossa geração, mas para as gerações futuras. Ele [o código] deve ser justo, ético e feito para nossos filhos e netos”, ressaltou.
“Nós, da CNBB, já discutimos longamente sobre esse novo Código, mas é importante que os senadores sitam a presença e a preocupação do povo brasileiro. Não queremos sobreviver, mas sim, viver de forma equilibrada”, disse dom Leonardo Steiner.
Defesa da Floresta
Desde ontem, 20, está acontecendo por meio da Rede Mundial de Computadores, uma maratona nacional em defesa das florestas. Durante três dias (20, 21 e 22), 27 milhões de internautas já citaram, por diversas redes sociais (Twitter, Facebook e Blogs), a hashtag #florestafazadiferenca. Por meio do site homônimo (www.florestafazadiferenca.org.br), os internautas podem assinar petições e abaixo-assinados em que serão enviados aos Senadores, pedindo alterações no texto do novo Código FlorestalO secretário executivo da Comissão Brasileira Justiça e Paz (CBJP), Pedro Gontijo, afirmou que o ato de hoje marcou a posse da CBJP na secretaria operativa do Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável.
“Daremos uma contribuição em vários servições e setores do Comitê, como na articulação, comunicação e no recolhimento de assinaturas”, disse Pedro Gontijo, que explicou ainda a importância da participação da CNBB no ato. “A participação da CNBB é fundamental para o engajamento social nesta causa. É um reforço e tanto para a credibilidade do trabalho do Comitê”.
O Comitê
O Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável é uma coalizão formada por 140 organizações da sociedade civil brasileira contrárias ao PLC 30/2011 aprovado pela Câmara dos Deputados. Lançado em 07 de junho de 2011, o Comitê pretende mobilizar os brasileiros a manifestarem sua discordância e com isso, sensibilizar os senadores para a aprovação de uma lei mais justa com os pequenos proprietários de terra.
O Comitê em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável é coordenado por: Amazônia Para Sempre; ABONG; CNBB; Coalizão SOS Floresta (Amigos da Terra - Amazônia; APREMAVI; FLORESPI; Fundação Grupo Boticário; Greenpeace; ICV; IMAFLORA; IPAM; ISA; SOS Mata; Atlantica; WWF Brasil; Sociedade Chauá SPVS); Comissão Brasileira Justiça e Paz – CBJP; CNS; Comitê Inter-Tribal; CONIC; CUT; FETRAF; FNRU; FASE; FBOMS; FETRAF; Forum de Mudança Climática e Justiça Social; Fórum ex-Ministros Meio Ambiente; GTA; IDS; INESC; Instituto Ethos; Jubileu SUL; OAB; Rede Cerrado; Rede Mata Atlântica; REJUMA; Via Campesina (ABEEF, CIMI, CPT, FEAB, MAB, MMC, MST, MPA, MPP e PJR).
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