Se algum jovem sacerdote me perguntasse sobre a oração do rosário na televisão e se meus anos de contato com mídia e comunicação servissem, eu indicaria algumas excelentes apresentações que realmente levam o povo a entender melhor as nossas, agora, 200 rosas com e para Maria.
Já se chamou terço, porque orava-se um terço do rosário. Alguns agora começam a falar em orar uma quarta do rosário, entendendo com isso a recitação de uma quarta parte das 200 rosas de meditação com e para Maria. Não importa qual nome se use, deve ser meditado, explicado e bem apresentado.
Trata-se de oração belíssima para meditar a sós e em silêncio, em grupo, em multidão ou para milhões na televisão. Pode ser murmurada ou recitada. Relembra 20 mistérios vividos por Maria com Jesus e agora, por nós, com ela e seu Jesus. Mas os comentaristas podem acrescentar ainda outros mistérios, enquanto entremeiam a prece com citações bíblicas.
É forte, é pedagógico e catequético e não vem com garantias de salvação, mas traz em si um conteúdo tal que certamente nos ajuda a viver e a pensar como Jesus e como Maria. Diz o evangelista que Maria guardava tudo o que presenciava no coração. Quem recita ou pensa o rosário faz o mesmo.
Se, portanto, algum jovem amigo meu fosse chamado a recitar o rosário na televisão e liderar milhões de pessoas em meditação com Maria, eu proporia que tomasse aulas de postura diante da câmera. Digo isso porque pode acontecer de o recitador e motivador daquela prece pode acabar olhando demais para a câmera ao invés de por também os lhos em prece. Jesus olhou para o céu e deu graças. Muitos monges oram de olhos fechados ou fixos num lugar. Percebe-se que estão concentrados. A câmera e as luzes não poucas vezes nos distraem.
Vi, recentemente, um motivador orar a Maria olhando para a câmera. Um olhar para o alto ou vago sugeriria mais do que a postura de quem fala com o telespectador, enquanto na verdade deveria falar com Maria. Mas é apenas opinião minha! Mas é o que eu faria!
Pe. Zezinho
Nenhum comentário:
Postar um comentário