quinta-feira, 14 de novembro de 2013

O importante é acreditar

Havia, em certa cidade, um cego de nascença, cujo nome ninguém lembrava. Um belo dia, ao caminhar pelas ruas da cidade, o cego se deparou com uma cena diferente, uma flor que crescia sobre um monte de lixo. Alguns curiosos começaram a se perguntar o que o cego fazia parado diante do nada. O que havia acontecido ao pobre homem? Teria encontrado um objeto raro? Um tesouro, talvez? Mas não havia nada diante dele, a não ser muita sujeira e uma flor que brotava em meio a feiura. Seria a flor? Como uma flor causaria semelhante deslumbramento a alguém sem visão? Sem se importar com os comentários e a agitação dos transeuntes, o homem aproximou-se e roçou suave e delicadamente a ponta dos dedos na superfície das pétalas alaranjadas da flor, que explodiu e fez chover sobre a cidade finas tiras de papel colorido...
Se você não acredita no que acabou de ler, então não conhece a estória de um homem de “percata de couro” que viveu pelas bandas do Oriente e transformou água em vinho, curou os doentes, fez andar os paralíticos, venceu o tinhoso e, depois de muita provação, tomou o caminho do céu, em carne, alma e coração. Se você crer que é possível essa estória, vai acreditar na minha. Se não, pergunte ao padre.
O importante é acreditar, apesar de toda descrença.
Autor: Alexandre Cesar.

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